terça-feira, 20 de setembro de 2011

COM QUE ROUPA EU VOU??????? O.O

Galera o Rock in Rio tá chegando .. e a poucos dias minha ficha foi cair de verdade
Aii meu cérebro ferveu e eu pensei .. Com q roupa eu vou???


Depois de muito pensar e pensar eu decidi fazer esse post pra tirar um pouquinho dessa dúvida
cruél ,e cheguei a conclusão que tudo vai do seu ''humor'' é claro q qualquer um fica FELIZ EM IR AO MAIOR SHOW DO MUNDO rsrsrs.. mas nada da certo se vc só copiar um look q achou legal
Roupas para ir em shows devem ser em 1° lugar confortáveis ..vc não vai se perdoar se perder a festa com incomodo causado pela roupa!!!
então tai umas dicas pra vc curti muito e só ter boas recordações desse dia ^^





domingo, 11 de setembro de 2011

Gente não esquece de vota lá pro Evanescence ganhar o special na Mtv... Pela melhor banda do ROCK IN RIO..atualizem a página e votem o quanto quizerem!!


http://votorama.mtv.uol.com.br/black-xs-apresenta-o-melhor-do-rock-in-rio

Lembrando q o Evanescence ta no 1° 
lugar, votem pra não cair.. wlv a todos os EVANMANÍACOS rsrs...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Eu não fui feita pra amar!

Mas já ouvi dizer que para cada garota com um coração partido, existe um cara com um tubo de cola... !?

Calma é só uma fase ruim!

Arde, queima, destrói, desilude, atormenta. é capaz de destruir as barreiras mais fortes, os obstáculos mais perigosos, mas não é capaz de ser destruído e não pode ser evitado. É um sentimento carinhoso e prazeroso. É algo único, especial, perfeito, bruto, forte, agressivo, maravilhoso. O nosso amor tem várias caras, faces, lados, etapas, mas uma coisa todo mundo sabe: Eu não vivo sem você





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Que a vida te ensine a viver


E eu esteja lá pra ver o resultado!
By: Me


O que se leva dessa vida?

Já que nada que temos é realmente nosso.
Sim, tudo que temos é o que nos foi emprestado 
para sabermos o que é viver
Então a única coisa de valor que levamos é aquilo que somos.
By : Me

Ter vocês aqui comigo

É muito mais que perfeito..
É tudo aquilo que preciso contar daqui a uns belos anos
Amigos são anjos, disfarçados de carinho.
São flores ilesas de espinhos
São marcas pra vida toda, são irmãos sem laços sanguineos
 By: me

A mágoa não nasce com a gente

Ela vem com o passar do tempo ..
Quando conhecemos pessoas erradas..
Quando menos precisamos..
De quem menos esperamos..
By: Me

90% DE NOSSAS VIDAS É FEITA DE MENTIRAS!!!

Me dói saber as mentiras sobre cada um de vocês ..
Me dói  lembrar que acreditei em cada momento..
Enquanto não passava de mentiras, pura fantasia .. Anos jogados fora
Mas isso foi bom pra mim... Eu estarei mas forte daqui em diante!
By: Me

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O amor é lixo

(All it is by me)


Nada ficou no lugar.
Não quero pensar em nada pelo que eu chorei
O amor é lixo!


''Algo além das coisas materiais.Decidi fazer uma limpeza em mim,jogar fora todos os sentimentos que por algum motivo ainda me ferem,jogar fora o meu medo as minhas angustias, o meu pessimismo fora de hora. Decidi jogar todas as tranqueiras e velharias pra bem longe de mim, esvaziar meu ♥. Amanhã enfeito tudo com fitas e perfumo a alma para aqueles que aqui quiserem morar. E depois vou colocar uma plaquinha bem no ♥ dizendo que...   
Temos vaga.''







sábado, 30 de julho de 2011


A banda conhecida mundialmente pelo singelo nome de The Band, teve sua fama apenas no final da década de 60, embora tenha iniciado atividades no final da década de 50. A sua história começa pelo baterista Levon Helm, nascido e criado em uma fazenda no estado sulista de Arkansas. Ouvindo muito rádio desde cedo, suas influências foram blues, r&b e a música country de Nashville. Com pouca idade já tocava guitarra ao lado de sua irmã Linda, que o acompanhava tocando washboard bass, aquele baixo primitivo feito de latão, cabo de vassoura e corda. Ouvindo um conjunto chamado F. S. Walcott Rabbits Foot Ministral, resolveu passar a tocar bateria e logo fundou o Jungle Bush Beaters, enquanto ainda estava no 2º Grau. Assistiu a uma apresentação de Elvis Presley e se apaixonou por rock'n'roll, passando a se interessar principalmente pelo trabalho de Bo Diddley.
Resolveu então mudar-se para Memphis, território da Sun Records, que estava em seu auge. Na cidade veio a conhecer outro sulista de Arkansas, Ronnie Hawkins. Este estava montando uma banda que tocasse o country mas também o blues. O grupo, todos músicos 
locais, foram chamados de Ronnie Hawkins & the Hawks (Gaviões). Entre os membros havia, evidentemente, Ronnie Hawkins, nos vocais, Fred Carter na guitarra, Jimmy Evans no baixo, Willard Jones no piano, além de Levon Helm, então com 17 anos, na bateria. A banda se tornou uma das melhores no gênero, tocando e gravando no sul. Excursionando ao norte descobriram que conseguiam ganhar mais dinheiro, tocando no Canadá. Acabaram fixando-se em Toronto, Ontario, em 1959, onde gravaram pela Roulette Records o compacto Forty Days/Mary Lou, que vendeu 700.000 cópias e foi um hit canadense.


Aos poucos, os membros foram deixando a banda e, conforme a necessidade, Ronnie foi substituindo seus compatriotas sulistas por músicos canadenses da região. O primeiro a sair foi o pianista Willard Jones. Ronnie conheceu e chamou Scott Cushine, tecladista local, mas este, que já tocava na banda de seu amigo Robbie Robertson, só aceitaria entrar na banda se Robertson entrasse também. Robbie Robertson, três anos mais novo que Helm, era filho de pai judeu e mãe indígena, da tribo Mohawk. Nasceu em Toronto e aprendeu a tocar violão na reserva onde sua mãe cresceu. Logo começou a compor suas próprias canções. Conforme ele foi sendo exposto à música rural americana, seus interesses evoluíram para country, big bands e finalmente rock. Largou a escola em 1958 e começou a tentar a sorte dedicando-se exclusivamente à música.
Jimmy Evans facilitou a situação com sua saída e Robertson entrou assumindo o baixo. Aos poucos entrariam Roy Buchanan (guitarra), Rick Danko (baixo) e Richard Manuel (piano). Depois sairiam Buchanan e Cushine, entrando, por último, Garth Hudson, único entre eles com estudo clássico e acadêmico de música, que passou a assumir o órgão. Hudson nasceu em Londres/Ontario, e não Londres/Inglaterra, razão pela qual ocasionalmente é confundido como inglês. Embora gostasse da banda e dos seus membros, vinha de uma família rica e seleta, que não lhe permitia manter este tipo de companhia. Portanto, para entrar na banda, ele cobrou um valor pequeno de cada membro do grupo, que como ele explicaria anos mais tarde, serviria para poder dar a desculpa em casa, de que ele estava dando aulas de música.
Entre 1959 e 1963, Ronnie Hawkins & The Hawks era uma unidade bem respeitada em Ontario, com seus membros bem entrosados musicalmente e pessoalmente. Todos menos Ronnie Hawkins que, com sua personalidade forte, tornava-se às vezes um pouco autoritário, levando-o a ser excluído das brincadeiras e a perder, lentamente, o domínio sobre o grupo. Lançaram o compacto "Bo Diddley/Who Do You Love", outro grande sucesso local. Seguiram então com "She's 19" e "Farther Up On The Road", tendo agora Levon Helm liderando os vocais. Ao perceber que ele se tornara um estranho dentro de sua própria banda, Hawkins acabou por deixar o quinteto.
A banda continuou usando o nome The Hawks, embora experimentando alguns nomes alternativos, como Levon Helm & the Hawks, ou algo radicalmente diferente, como The Canadian Squires. Gravaram algumas coisas usando estes nomes mas acabaram optando por continuar como The Hawks. A banda decidiu imigrar para Nova York em 1964, pensando em gravar algumas coisas, e acabaram conhecendo John Hammond Jr. Hudson, Robertson e Helm foram convidados a gravar "I Wish I Would" com Hammond e através dele The Hawks foram apresentados a Bob Dylan. Entre uma coisa e outra, foram ao Arkansas e tocaram com Sonny Boy Williamson II.
Bob Dylan, em 1965, era um cantor folk que estava cansado de tocar apenas com um violão e uma gaita. Ele se sentia musicalmente limitado e aprisionado nesta imagem que as pessoas criaram dele e declarou, para o espanto de muitos, que nunca mais iria tocar "Blowin' In The Wind" (promessa que ele quebrou alguns anos depois). Quando conheceu The Hawks, Dylan imediatamente os contratou para serem sua banda, passando a excursionar com eles até 1966.
A experiência com Dylan não só deu fama ao grupo como também os ensinou a lidar com vários tipos de situações diferentes. Primeiramente, a música que The Hawks tocava era mais ligada a Bo Diddley e ao material da Chess e Sun Records, enquanto as raízes negras de Dylan transitavam pelos lados de Big Bill Bronzy e Josh White. Embora estas influências fossem relacionadas entre si, não havia uma semelhança muito aparente de início. A outra grande lição para a banda foi em relação ao público. The Hawks sempre tocara para pessoas que freqüentavam os shows com intuito de dançar e se divertir, enquanto o público deBob Dylan era politizado e ativista. Ao empunhar uma guitarra e arrumar uma banda que tocava um som elétrico, Dylan atraiu para si a ira dos amantes do folk - um som tradicionalmente acústico - que se sentiram traídos e agredidos por ele. Bob Dylan criou e evoluiu o conceito de Folk Rock mas, no processo, durante boa parte desta temporada, Bob Dylan & the Hawks se apresentaram para um público que desejava, em sua maioria, apenas vaiar.
Outro aprendizado foi o costume de Dylan de mudar o arranjo de uma música em cima da hora, muitas vezes durante a execução, obrigando os Hawks a terem muita flexibilidade. O resultado destas desavenças trouxe uma mudança no som e na pegada da banda, ficando mais abrangente e, assim sendo, melhor. Helm, desiludido com as vaias constantes, deixou o grupo e voltou para Arkansas, enquanto o restante assinava contrato com o empresário de Dylan, Albert Grossman. Viajaram com Bob Dylan para sua casa em Woodstock, onde gravaram o que seria conhecido oficialmente como "The Basement Tapes". Foi neste período que The Hawks mudaram de nome e passaram a se chamar The Band. Isto porque The Hawks sempre serviram mais como banda de apoio para outros artistas e eram geralmente tratados pelos outros como "a banda". Assim sendo, assumiram este nome.
Levon Helm voltou ao grupo em 1967 e The Band assinou um acordo com a Capitol Records. Seu disco de estréia, "Music From The Big Pink", tornou-se um marco no ano de 1968. A simplicidade da música apresentada neste disco contrastava com a música que refletia o movimento da psicodelia, tão popular na época. A formação permitiu a todos cantar, com pelo menos três membros assumindo os vocais em primeiro plano, situação incomum entre bandas. Outra novidade era o fato de terem três compositores principais, Robbie Robertson, Richard Manuel e Rick Danko. O disco misturava gospel, blues, r&b, rock e folk, de uma maneira simplista e sem maiores influências inglesas, tão aparentes na cena musical dos últimos anos. Muitos músicos, tanto americanos quanto ingleses, foram influenciados por este disco, tendo em Eric Clapton o exemplo clássico. Este afirma que quando ouviu "Music From The Big Pink", percebeu que era este tipo de música, bem menos pretensiosa, que queria estar fazendo. Pouco depois ele promoveu o fim de sua banda Cream.
Com a boa estréia, The Band se tornou uma das bandas mais faladas do ano, por público e imprensa. Sua ligação com Bob Dylan, no passado, adicionava credibilidade à imagem da banda, especialmente quando em 1969 começou a circular o pirata "The Great White Wonder", que nada mais é do que "The Basement Tapes" antes deste ser lançado oficialmente (1975). The Band lançou um LP auto-intitulado ainda em 1969, desta vez com composições predominantemente escritas por Robertson, que trouxe alguns de seus maiores sucessos, como "Up On Cripple Creek," "Rag Mama Rag" e "The Night They Drove Old Dixie Down," este último levando-os a uma aparição no Ed Sullivan Show.
Com tanto sucesso, vieram também as pressões típicas. Entre elas a de manter a expectativa de todos com mais um disco tão bom ou melhor que o anterior, somada à obsessão da imprensa em realçar mais o trabalho de Robertson que o dos demais. Todos esses fatores aumentaram as tensões e criaram temas para o repertório do disco "Stage Fright." A grande quantidade de vendas trouxe consigo somas de dinheiro que requereram uma certa responsabilidade que dificilmente se tem quando jovem. Dentro da banda começaram a questionar a contínua predominância de material composta por Robertson, uma vez que a banda tem pelo menos mais três compositores, Manuel, Danko e Helm. Todos esses problemas foram aos poucos tumultuando o ambiente de trabalho, embora eles sempre soubessem, no palco, realizar uma apresentação de qualidade.
O disco "Cahoots" mostrou a banda apresentando material insosso, executado de maneira formal e sem vida. Depois de quatro ótimos álbuns, no final de 1971 resolveram tirar férias. Assim, em 1972, lançaram um disco ao vivo, "Rock Of Ages", arranjado por Allan Toussaint, e, no ano seguinte, uma coletânea de covers do repertório de shows, somados a material gravado dos tempos de The Hawks, chamado "Moondog Matinee". O fato da banda não ter voltado para a estrada demonstrou para alguns que algo realmente não ia bem. The Band fez apenas um show naquele ano, no Autódromo de Watkins Glen, onde abriu para The Allman Brothers e The Grateful Dead. O show criou um récorde de público e manteve a mítica do grupo intacta.
Gravaram no final de 1973 o disco "Planet Waves", como banda de Bob Dylan, e seguiram no ano de 1974 excursionando e dividindo o palco como Bob Dylan/The Band. Esta ótima turnê resultou no fabuloso álbum duplo "Before The Flood", que registra bem o que foi aquela excursão. Com vendas fantásticas, o disco, como os shows, deu a todos muito dinheiro e renovou estímulos. Começaram a ter estilos de vida cada vez mais caros, graças às facilidades que se seguiram a muitas destas excursões. Em 1975, Levon Helm e Garth Hudson gravaram com Muddy Waters, na cidade de Woodstock, o excelente LP "Woodstock Album." The Band viria a gravar ainda o disco "Northern Lights, Southern Cross," seu melhor trabalho desde o início da década. Mas na verdade The Band, como uma unidade, já não existia mais. Estando cada membro interessado em seus projetos individuais, resolveram encerrar a banda com uma festa.
Esta festa foi realizada no dia de Ação de Graças e se tornou um jantar para uma centena de amigos e familiares, seguido de um show memorável, com público nas arquibancadas e câmeras de cinema registrando tudo. O projeto se tornou um excelente filme (acompanhado pela trilha sonora), chamado poeticamente de "The Last Waltz". O filme, de Martin Scorsese, registra a banda tocando suas músicas ainda com muita paixão e apresenta ainda as participações especiais de diversos talentos, que vão de Muddy Waters a Eric Clapton, de Neil Young a Joni Mitchell, de Ron Wood a Ringo Starr, de Van Morrison ao bom e velho Ronnie Hawkins. Lançam ainda o disco "Islands", apenas para cobrir obrigações contratuais.
Levon Helm tentava carreira no cinema como ator, enquanto paralelamente continuava na música. Em 1977 lançou o disco "Levon Helm & The RCO All-Stars", banda que contava com as presenças de músicos do quilate de Paul Butterfield, Dr. John, Donald "Duck" Dunn, Lou Marini, Howard Johnson, Booker T. Jones, além dos colegas Robbie Robertson e Garth Hudson. Lançaria ainda mais alguns discos solos antes do final do milênio chegar. Enquanto isso, Rick Danko seguiu sua carreira solo e lançou um álbum homônimo. Hudson seguiu trabalhando como session-man para diversos artistas, inclusive nos discos dos seus ex-colegas.
Robbie Robertson, também interessado no cinema, especializou-se na área de trilhas sonoras, trabalhando em vários projetos de Martin Scorsese. Em 1980 estreou como ator, contracenando com Jody Foster e Gary Busy no filme "Carney". No mesmo ano compôs a trilha sonora para o filme "Raging Bull". Outros trabalhos são as trilhas para os filmes "The King of Comedy" (1983) e "The Color of Money" (1986).
Com alguns membros tendo ainda hábitos caros, e com as carreiras individuais não provando ser muito remuneráveis, The Band voltou a se reunir, sem Robertson, em 1983. Em seu lugar, na guitarra, foi contratado Earl Cate. Uma excursão rendeu bons frutos, com o público aceitando bem a volta da banda, mesmo sem Robbie Robertson. O grupo lançou um vídeo da excursão e voltou à estrada novamente. Em 1986 Richard Manuel se enforcou no quarto de um hotel, o que cobriu com uma nuvem negra a possibilidade de futuras reuniões.
No mesmo ano, Robbie Robertson lançou seu primeiro disco solo, que inclui uma canção em homenagem a Richard Manuel, chamada "Fallen Angel". Robertson, para esta faixa, contou com a participação dos ex-colegas Rick Danko e Garth Hudson. O disco ainda contou com a participação de Peter Gabriel, Gil Evans eU2. Robertson viria a lançar ainda outro disco solo em 1990 antes de se unir a um grupo de descendentes de índios, como ele, voltando suas atenções para a música de suas raízes. Passaram a se chamar Red Road Ensemble e lançaram "Music for The Native Americans," uma coleção de canções feitas para uma série de documentários para televisão. "Contact From the Underworld of Redboy" seguiria em 1998.
Apesar da perda de Richard Manuel, The Band voltou a novas excursões, sempre sem Robertson, que para dar credibilidade ao projeto “The Last Waltz”, nunca aceitou voltar. Em 1993, The Band lançou seu primeiro disco com material novo, em dezesseis anos, chamado "Jericho." O disco recebeu ótimas críticas e abriu caminho para mais dois CDs, "High on the Hog" e "Jubilation", que celebra 30 anos da banda e conta comEric Clapton na guitarra.
Levon Helm lançou sua biografia em 1993, chamada "The Wheel's On Fire", voltando a investir musicalmente com The Band e, depois, na segunda metade da década, em uma carreira solo. Montou a banda Levon Helm and the Barn Burners, que continua excursionando ocasionalmente até a presente data, com Levon já aos 60 anos de idade. The Barn Burners conta com sua filha Amy nos teclados.
Rick Danko, paralelamente ao seu engajamento com The Band, participou da All Star Band, de Ringo Starr, gravando alguns dos melhores discos do ex-beatle. Danko formou também um trio com Eric Andersen e Jonas Fjeld. Em 10 de dezembro de 1999, Rick Danko morreu, dormindo, aos 56 anos. Seria o dia seguinte ao seu aniversário. The Band aparentemente encerrou suas atividades de vez.

Formação:
Levon Helm: bateria, guitarra, bandolim e vocais
Robbie Robertson: guitarras, teclados, clavinet e vocais
Rick Danko: baixo elétrico e acústico, guitarra, violino, trombone e vocais
Richard Manuel: piano, teclados, bateria, congas, dobro, gaita e vocais
Garth Hudson: órgão, teclados, saxofone, flautas, trumpet de vara, acordeão e vocais

Sex Pistols


O Sex Pistols não foi uma banda como tantas outras surgidas da vontade de alguns jovens de montar um grupo musical. O expoente máximo do punk (geralmente sendo vistos como criadores do punk rock, embora isso não seja verdade) na realidade foi apenas a criação de um homem, Malcolm McLarem, pequeno empresário burguês londrino que no início da década de 70 possuia uma loja de roupas e acessórios de couro chamada Sex. Um dia, ao ser visitado pelos integrantes da banda americana New York Dolls, impressionou-se com a sua aparência estranha, logo tornando-se seu empresário. Não tendo sido bem sucedido em empresariar os Dolls (que já estavam em franca decadência), McLarem voltou a Londres com a finalidade de montar uma banda usando o padrão que havia conhecido nos Estados Unidos.
Para montar os Sex Pistols, chamou frequentadores de sua loja, Glenn Matlock (baixista), Steve Jones (guitarrista), Paul Cook (baterista). Nenhum deles era músico profissional ou mesmo músico inspirado (apenas Cook e Jones já haviam participado efetivamente de uma banda, The Strand), mas tocavam mais do que suficiente para levar adiante o projeto de Malcolm. Para ser vocalista da banda foi escolhido John Lydon (que entraria para a história como Johnny Rotten, algo semelhante a Joãozinho Podre, em virtude de seus dentes estragados). Conta a lenda que Lydon foi imediatamente integrado na banda ao entrar na loja de Malcom usando uma camisa com os dizeres "I Hate Pink Floyd" e se dispor a fazer um teste acompanhando uma jukebox.

Os primeiros shows foram fiascos completos, mas pouco a pouco conquistaram alguns seguidores e influenciaram o surgimento de algumas bandas semelhantes (Clash, Damned, Siouxie and The Banshees).
Com o lançamento do single Anarchy In The Uk em 1976 a banda explodiu para o grande público. Pela primeira vez alguém tinha coragem de ser tão agressivo ao governo inglês em público e a banda rapidamente foi adotada como símbolo da insatisfação social e crítica ao regime. Em um programa de tv que apresentava pela primeira vez ao público inglês algumas bandas punks (na realidade substituindo a bandaQueen que havia cancelado a entrevista na última hora) Johnny Rotten soltou um sonoro "fuck you" ao ser desafiado pelo entrevistador a dizer algo agressivo, fato inédito para a época, que jogou as vendas de Anarchy In The Uk para as alturas e levou à demissão da banda pela conservadora gravadora EMI.

Em 1977, já com Sid Vicious no baixo (tendo Matlock sido substituído por discordância política em relação ao resto da banda) assinaram com uma nova gravadora, A&M. Presenteiam a rainha da Inglaterra em seu aniversário de 25 anos de coroação com a impagável God Save The Queen. Embora oficialmente o single tenha chegado apenas ao número 2 nas paradas, é fato notório que ele foi número 1 (as revistas britânicas achavam que noticiar isto seria uma ofensa grande demais à coroa). A A&M também não aguentou a reponsabilidade de segurar uma banda tão perigosa e novamente foram despedidos, sendo logo contratados pela Virgin.
No final de 1977 lançam o primeiro e único álbum, Never Mind The Bollocks Here's The Sex Pistols. Segue-se uma grande turnê pelos estados unidos cheia de problemas, com Sid Vicious cada vez mais chapado e não conseguindo se apresentar (a única maneira de força-lo a ir para os Estados Unidos foi sequestrar sua nova namorada, Nancy Spungen), Steve Jones e Paul Cook envolvidos em brigas frequentes e o empresário Malcolm McLarem mais preocupado com um filme sobre a banda que com a turnê. Em meio a todos este problemas a banda foi desfeita antes de voltar à Inglaterra.
Em 1978 Sid Vicious seria preso pelo assassinato da namorada (romance retratado no filme Sid & Nancy), morta a facadas em um quarto de hotel em New York. Após ter sua fiança paga pela gravadora Sid morreu de uma overdose de heroína durante a festa de comemoração à sua libertação na casa de sua mãe.


A gravadora lançou então o disco The Great Rock N'Roll Swindle juntamente com o filme de mesmo nome. O nome (A Grande Trapaça do Rock n'Roll) assumia a armação que era a banda. O material foi composto por sobras de estúdio, algumas versões inéditas das músicas do primeiro disco, algumas gravações de Steve Jones e Paul Cook com o assaltante inglês, foragido no Brasil, Ronald Bigs (feitas após o fim da banda) e algumas gravações que Sid Vicious havia feito com McLaren.
John Lydon seria o único a seguir carreira solo, com o seu Public Image Ltd (PIL).
Em 1996, aproveitando o revival da música punk gerada por bandas como Green Day, Offsprings, entre outras, Lydon, tendo desfeito seu projeto, chamou de volta Cook, Matlock e Jones para uma reedição dosSex Pistols. Assumindo descaradamente que a volta era apenas uma maneira de ganhar mais dinheiro, conseguiram farta divulgação na imprensa e a turnê foi um sucesso.

"Quatro garotos, ex-delinqüentes juvenis de Queens, New York, uniformizados com calças jeans rasgadas e jaquetas de couro, tocando músicas de dois ou três minutos, falando sobre danos cerebrais e insanidade, como se a sua vida dependesse disto. Garantia de excelente diversão". (Revista Rolling Stones, 1983)
Engana-se quem pensa que o Punk Rock e o visual marcado por jeans rasgados foi criado pela banda inglesa Sex Pistols. Já em 1974, muito antes de Malcom McLarem ter a idéia de formar os Sex Pistols, uma banda de adolescentes tocava no famoso clube CBGB (Country Bluegrass and Blues) de Manhatan, entre outras músicas, uma chamada "Judy Is a Punk". A banda definiria nestes primeiros shows a atitude musical e visual que viria a ser conhecida como Punk Rock.
Numa época em que o rock and roll institivo divertido e curto dos primeiros tempos havia sido substituído por músicos de técnica apurada, solos imensos, letras profundas e discos duplos, os Ramones foram alguns dos principais responsáveis por freiar os exageros do rock progressivo que se tornava cada vez mais chato. Afinal de contas, sendo encarado como arte, o rock havia perdido toda a sua expontaneidade e energia.
Fãs de bandas descartáveis como os Beatles (primeira fase) e Beach Boys, três garotos de New York resolveram nadar contra a correnteza e fazer música simples, rápida e acima de tudo divertida. Seus nomes eram Jeffrey Hyman (bateria), John Cummings (guitarra) e Douglas Colvin (baixo e vocal). Resolveram assumir os nomes artísticos de Joey Ramone, Johnny Ramone e Dee Dee Ramone. Conta a lenda que o sobrenome foi tomado emprestado do Beatle Paul McCartney, que costumava viajar disfarçado e se hospedava em hoteis com o nome falso de Phill Ramone. Após algumas apresentações se uniu à banda o baterista Tommy Ramone (Tony Erdely), ficando Joey Ramone nos vocais, Johnny na guitarra, e Dee Dee no baixo. Com esta formação conseguiram heroicamente, sem saber tocar pouco mais do que três acordes, um contrato com uma gravadora.


Sai assim, em 1976, o primeiro disco, auto intitulado. Se faltava à banda técnica, sobrava energia. O disco foi muito bem aceito e se tornou um dos mais influentes da história do rock. Afinal, se os Ramones haviam conseguido chegar a um disco sem saber tocar, nada impedia que outras bandas tentassem. O discoRamones desencadeou um pouco mais tarde na Inglaterra o movimento punk que viria a ficar conhecido mundialmente com bandas como Sex Pistols, The Clash, Damned, etc. Embora os Ramones não tenham tido a princípio o mesmo reconhecimento das bandas inglesas, foram eles, sem sombra de dúvida, os pioneiros do do-it-yourself. Finalmente um disco de mais de 12 músicas e menos de 30 minutos voltava às paradas.
Durante a carreira obviamente houveram muitas mudanças de formação. Em 1977 Tommy deixou a banda e foi substituído por Marky Ramone (Marc Bell). Marky por sua vez viria a ser substituído por algum tempo por Richie Ramone (Richard Beau), voltando depois à banda. A perda mais sentida pelos fãs, porém, foi a saída do fundador Dee Dee Ramone, por diferenças musicais. Dee Dee se tornou um músico de rap e foi substituído por CJ Ramone (Christopher Ward).
No ano de 1979, um produtor de filmes "B", Roger Corman, convida a banda para estrelar uma de suas últimas produções, chamada de Rock'n'Roll HighSchool. A trama se desenvolve baseada nos próprios músicos e numa fã que queria entregar suas composições para serem tocadas pelos Ramones. É deles também boa parte da trilha sonora.Sem dúvidas nenhuma, o maior público num show da banda foi em 1981, o US Festival, na Califórnia, com cerca de 500 mil pessoas assistindo aos já não tão garotos de Nova York.
Em 1991 foi lançado o tributo à banda, chamado de Gabba Gabba Hey!, que conta com a participação de D.I., Buglamp, Chemical People, Bad Religion, Groovie Ghoulies, entre muitos outros.
Após vinte anos de carreira e 15 discos de estúdio, o Ramones é uma das poucas bandas que pode ser elogiada (ou criticada) por praticamente não ter mudado seu estilo. Incrivelmente, apenas na década de 90 vieram a ser conhecidos do grande público e seus discos passaram a vender mais do que na época de seu lançamento.
Em 1995 a banda decidiu encerrar suas atividades, pegando de surpresa a legião de fãs, afinal estavam no auge de sua carreira, nunca havia feito tanto sucesso e seus dois últimos álbuns, Mondo Bizarro e Acid Eaters, eram considerados dos melhores de sua longa carreira. Em meio a boatos de brigas e desentendimentos gravam seu canto-dos-cisnes adequadamente intitulado Adios Amigos. O fim? Pouco provável.
1996 foi o derradeiro ano. Foi lançada uma coletânea ao vivo intitulada de The Greatest Hits, com duas faixas em estúdio, a R.A.M.O.N.E.S, do Motörhead e uma versão para SpiderMan, que entrou numa coletânea de temas de desenhos animados. Esta música inclusive está presente em uma tiragem da versão americana do Cd Adios Amigos. O grupo também foi a atração principal do festival itinerante Lollapalooza, que acontecia anualmente nos EUA.

Porém, os rumores foram se concretizando. A banda faz seu último show em 6 de Agosto desse mesmo ano, o 2263º de sua carreira. Um show que contou com participações mais do que especiais. Dee DeeRamones, Lemmy, os músicos do Rancid e do SoundGarden, Eddie Vedder, entre outros cantaram e tocaram músicas com os mestres, numa apresentação que está imortalizada no disco ao vivo We're Outta Here!.
CJ Ramone continua se apresentando na sua banda Los Gusanos enquanto Marky toca em seu projeto solo Marky Ramone and The Intruders. De Johnny, que largou por definitivo a música (alguns até o acusam por ter causado o fim da banda), está vivendo com os louros de seu trabalho. Já a notícia mais triste fica por conta de Joey: está com leucemia, o que deixou sua já debilitada saúde num estado bem delicado.
Em 1999, o grupo fez uma apresentação beneficente em Nova York para juntar fundos para uma casa que cuida de crianças com leucemia. A grande esperança dos fãs veio através das palavras do guitarrista Johnny: "Se Joey se recuperar da sua doença, faremos uma turnê mundial". Esperanças que infelizmente não se concretizaram. Joey faleceu em abril de 2001, aos 49 anos.
Em 2002, pouco após a banda Ramone ser admitida no Rock And Roll Hall Of Fame, um reconhecimento tardio à sua importância, Dee Dee Ramone, baixista original da banda, morreu aos 50 anos de idade em sua casa, em Hollywood. Dee Dee foi encontrado pela esposa, sem dar sinais de vida. O serviço de emergência do corpo de bombeiros de Los Angeles, chamado imediatamente para o local, confirmou o óbito. A causa da morte foi uma overdose. Seringas e equipamentos usados para consumo de drogas injetáveis foram encontrados no apartamento. No passado, por várias vezes Dee Dee havia tido problemas com vício em heroína.
Em 2004 foi a vez de Johnny Ramone, morto aos 55 anos em New York, após lutar durante cinco anos contra um câncer de próstata. Marky Ramone se tornou então o último remanescente da formação mais clássica da banda.

Rammstein


Formado em meados de 1994 em Berlim por seis egressos de bandas locais da ex-Alemanha Oriental, oRammstein obteve um reconhecimento relativamente rápido em cinco anos, da Europa para o restante do mundo.
Não se sabe muito sobre Richard Kruspe (fundador – guitarrista), Paul Landers (guitarra), Flake Lorenz (teclados), Christoph Doom Schneider (batera), Till Lindemann (vocal) e Oliver Riedel (baixista), somente que todos manteriam profissões paralelas aos de músicos (Till Lindemann foi nadador profissional , inclusive). Suas influências confessas foram o metal e o tecnopop dos 80, que rolavam na Alemanha Oriental.

Depois de testes com letras em inglês, notou-se que o barítono do vocalista combinava melhor com as letras em língua pátria. A opção por cantar em alemão veio também do fato de eles não dominarem a língua – tanto que negam-se a dar entrevistas em inglês. Isso se converteu em uma característica da banda : fazer as coisas a sua maneira.
Em 1995 o primeiro disco foi gravado em Hamburgo em meio a muitas brigas internas, já que foram seis cabeças tentando impor idéias próprias. O resultado é Herzeleid, um disco em que o Rammstein apresenta suas características principais : metal e eletrônico em uma simbiose difícil de ser conseguida, ainda que em alguns momentos a balança pese mais para o metal, com direito a solos de guitarra furiosos (Weisses Fleich e Das Alte Leid).
Destaque para a faixa Rammsten, em que a letra em que simulam os sons de um acidente aéreo ( no caso, ocorrido na cidade de Ramstein, há cerca de 10 anos, em que morreram dezenas de pessoas), enquanto a letra descreve por breves imagens os resultados do desastre.


A capa de Herzeleid despertou acusações de uma suposto arianismo defendido pela banda – justo oRammstein, que nunca gravou uma linha nem pronunciou nenhuma palavra sobre política. A foto traz os seis integrantes de torso nu, à frente de um girassol que se abre (uma nova raça nascente perguntaram jornalistas afoitos). Além disso, a pronúncia estilizada de Lindemann (com rr dobrados, tal qual Hitler), mais o clip de "Stripped" (cover do Depeche Mode, disponível em single e no álbum-tributo For the Masses), com imagens de atletas da época nazista, atiçaram a mídia alemã, mas tal acusação é infundada – e os músicos não ligam a mínima.
Por outro lado, ao enviar o Cd para o diretor David Linch, com a proposta de gravar um clip, a banda teve a grata surpresa de terem incluídas duas de suas faixas na trilha sonora do filme do diretor, Lost Highway (Heirate Mich e Rammstein). Participou também de trilha sonora a música Du Hast, do segundo álbum, Sehnsucht, de 1997.
Sehnsucht, gravado na Ilha de Malta em clima de tranqüilidade, rendeu uma turnê de quase dois anos. É disco que desenvolve muito bem algumas das propostas sugeridas em Herzeleid, tornando a mistura entre metal e eletrônico muito coesa, dosando ambas as influências, inclusive a faixa Du Hast foi incluída na trilha sonora do filme The Matrix, além de render à banda uma indicação ao Grammy em 99 como melhor performance de metal (quem levou foi o Metallica).
Sehnsucht, foi lançado enquanto a banda se apresentava pela Europa com públicos que variavam entre 10 mil e 30 mil espectadores. Assim que estreou, alcançou o primeiro lugar nas paradas alemãs e quase o alcançou na Suíça e na Áustria. Em semanas, Sehnsucht disputava de igual para igual posições no ranking europeu com Prodigy, Radiohead e Rolling Stones. Ganhou platina dupla na Alemanha, platina na Suíça e disco de ouro na Áustria, subindo no top 100 da Finlândia, Suécia e Hungria. Também completou uma mini-turnê de estréia pelos EUA, terminando em Los Angeles, explodindo o KDFDM e o Lords of Acid Fans. A excelente performance foi um excelente merchandising, e fez com que bandas como Foo Fightersalterassem as rotas de suas turnês para pegar a estréia da banda em L.A. Foram gravadas versões em inglês para "Engel", número 1 na Alemanha e "Du Hast", também no top 10, que fizeram imenso sucesso nos EUA.
Desde o início, a banda vem consolidando uma parentesco junto a conjuntos industriais, excursionando com os conterrâneos KMFDM, e com o Front 242 e o Clawfinger pela Europa, além da Family Values Tour, encabeçada pelo Korn e o Limp Biskit. Rob Zombie chegou a participar também, mas desistiu logo de cara, devida à má receptividade entre o público (lá o industrial não possui tantos fãs).
A turnê da Family Values foi apenas uma das várias incursões do Rammstein pelo mercado americano. Recentemente a banda excursionou como headliners juntamente com o Soulfly e o Skun Anasie. Provavelmente o próximo álbum, prevista para o início de 200 também renderá uma longa turnê.


Público brasileiro pode conferir o som dos alemães quando abriram par a turnê latino-americana do Kiss, em abril de 1999 (SP, RJ e porto Alegre). Como o show de abertura foi pouquíssimo divulgado, e como o som doRammstein tem pouco a ver com o som do Kiss (apesar de a banda alemã ter recebido o convite do empresário dos quatro maquiados), sobraram críticas à banda. Houve os que gostaram e esse é o objetivo do Rammstein – tocar para diversos tipos de platéia.
Foi essa a premissa que justificou diversos shows na Family Values Tour sem o equipamento pirotécnico, proibido em alguns Estados americanos. Tanta flexibilidade, porém, não se aplica ao set list, posto que os números do show são muito bem planejados, inclusive um que já rendeu uma prisão de um dia para Till Lindemann e Flake.
Na música Bück Dich ("abaixa aí" , em bom português), descreve uma relação sadomasoquista e, no show, é acompanhada por uma simulação de sodomia entre Lindemann e Flake. É um número que impressiona, claro, mas os músicos justificam que fazem isso porque nenhuma outra banda teria coragem de fazê-lo.
A pirotecnia e o jogo cênico da banda é sua marca registrada. Till Lindemann disse que a banda prefere dar algo nas apresentações que o público não teria somente ouvindo o CD em casa, um intento a fim de recuperar o espetáculo no rock.
Para aqueles que não puderam conferir o show, há o recente "Live aus Berlin", em que o Rammstein mostra toda desenvoltura e é muito bem recepcionado na sua terra natal. Há também a versão em VHS (a censurada, sem Bück Dich, e a adulta, que é a versão americana, com a referida música). E há a versão em DVD, deleite para os fãs, com o show, mais entrevistas com músicos, gravações especiais do palco e trechos de clips. Os arranjos ao vivo dão maior vivacidade às canções, sem grandes modificações em relação às originais.
O Rammstein parece ganhar a simpatia crescente do público, enquanto muitos ouvintes mais conservadores se opõem a essa mistura industrial praticada por várias bandas durante anos 90. Sinal dos tempos, decadência do rock, ou uma renovação? Só ouvindo para decidir...



Já no ano de 2001 com um público-fã muito mais evoluído de seus outros álbuns a banda alemã acabou sendo selecionada para o Europe Music Awards como melhor performance em shows e como é de praxe a banda executou 2 excelentes apresentações com Ich Will e Sonne, com direito a lança chamas e mascaras que sopram fogo. Vestidos à rigor como soldados alemãos da segunda guerra mundial a banda executou uma turnê internacional do álbum que durou quase 2 anos (como sua turnê antecessora), porém o mais próximo que chegaram do Brasil foi uma apresentação em Buenos Aires, Argentina.
A Banda seguiu então com seu trabalho e depois de ter Feüer Frei e Halleluja como músicas mais reconhecidas por participarem das trilhas sonoras dos filme xXx (Triplo X) e Resident Evil (o primeiro até com aparição da banda em cena) e longas turnês e gravações de clipes pelo mundo todo chegou a hora de lançar mais um álbum. Justamente devido às longas turnês o álbum lançado em 2004 chama-se Reise Reise (Viagem Viagem) que fez muito menos sucesso que os álbuns anteriores mas mesmo assim atingiu os Tops das paradas na Europa com as músicas Mein Teil e Amerika, que por sua vez critica a mídia em relação às influências dos EUA. Mein Teil ainda foi selecionada para trilha sonora de Resident Evil - Apocalypse.
Keine Lust foi o vídeo-clipe de maiores investimentos monetários em maquiagem na Europa e o clipe também foi selecionado para o Europe Music Awards do ano. Em 2005 a banda trabalho no seu mais recente projeto, o álbum Rosenrot. Com turnê programada para 2005 incluindo a América do Sul com shows em São Paulo e Buenos Aires a banda acabou cancelando devido à problemas de saúde de um de seus integrantes. A banda acabou cancelando todas turnês possíveis em 2006 e já trabalhariam em outro projeto. Quanto ao álbum Rosenrot, mais fraco da banda até agora contém músicas que geraram muita pôlemica como Mann Gegen Mann (Homem Contra Homem) que critica a violencia e Te Quiero Puta, cantada em Espanhol que é apenas uma alusão generalizada de várias idéias relacionadas à mulheres e sentimentos. 

Radiohead


Radiohead, banda inglesa que nasceu em 1986 numa escola privada na cidade de Oxford. Aonde Phil Selway (bateria), Thom Yorke (voz e guitarra), Ed O´Brien (guitarra, voz), Colin Greenwood (baixo), e seu irmão Jonny Greenwood (guitarra) se foram encontrando esporadicamente no departamento de musica da escola, e em várias salas a volta pequenas mas a prova do som, perfeitas para o teste de sons que eles tanto procuravam., e soltavam sons das suas maiores influencias da altura como, Joy Division, Pixies, Magazine, R.E.M, Elvis Costello e os The Smiths.




Passado uns tempos e depois de varias tentativas de procura de nome escolheram o nome On a Friday, nome inspirado no dia que se encontravam para ensaiar, tendo tido em Agosto de 1986 o seu primeiro concerto em Oxford no Jericho Tavern, apesar da banda se dar bem e querer continuar com o projecto, tiveram que por a musica de lado para poderem acabar os estudos por isso nos quatro seguintes anos, não tiveram um único concerto. Regressaram em 1991 aonde lançaram a sua primeira cassete demo com o nome de “The Manic Hedgehog Demo. On A Friday começaram a crescer rapidamente com muitos concertos, e aonde o interesse das produtoras notou-se assinando um contrato com a Emi com a duração de seis álbuns.

O nome da banda mudou na sugestão do agente A & R da banda, depois de assinar com a EMI em Dezembro de 1991, e foi inspirado em uma música do álbum True Stories da banda americana Talking Heads denominado por “Radio Head”



Depois de assinarem com a produtora lançaram o single “Creep”  o seu primeiro sucesso, foi a música mais tocada no Reino Unido naquele ano. Em três semanas, o grupo gravou o seu primeiro CD, chamado "Pablo Honey".

“Pablo Honey” foi o primeiro álbum dos Radiohead algo inesperado para a banda que não soube muito bem como reagir com os media e depois de dois anos de tournée deixaram a banda esgotada muito mais depois de serem anunciados pela impressa como uma banda de uma musica e que não auspiciavam um bom futuro a banda.

Em 1995 é lançado o segundo álbum, "The Bends", e com ele as atenções do mundo inteiro para o Radiohead, a princípio, este novo álbum não foi muito bem aceite pelo publico e chegou só aos dois milhões de cópias vendidas, é importante referir que pelo meio dos dois álbuns os Radiohead lançaram um Ep denominado por “Iron Lung” que serviu de passagem para outro estilo de sonoridade e diferente do primeiro álbum.

Em 16 de Junho de 1997 é lançado o “Ok Computer” terceiro trabalho da banda e que vendeu mais de 4 milhões de cópias e é considerado pela crítica e público de todo planeta como o melhor de todos os tempos, dividindo as honras com outros álbuns dos Beatles, e colocando o Radiohead definitivamente como uma das melhores bandas do mundo

Após uma extensa exposição por parte da média, a banda lança em 2000 o Álbum “Kid A” numa sessão de gravação aonde a banda gravou varias musicas para encher dois álbuns escolhendo a ver deles as melhores e de um género bastante diferente ao do anterior álbum, recorrendo eles agora a varias experiências na área electrónica.

Em 2001 a banda lança a alma gémea do álbum anterior o “Amnesiac” usando uma boa parte das musicas deixadas de lado do ultimo álbum e com umas mais recentes e voltando agora a usar a acústica e o regresso aclamado das guitarras que o publico passou a gostar tanto desde o “Ok Computer”.

No meio desse ano a banda lança também o disco ao vivo “I Might Be Wrong” abrangendo muito as musicas e sonoridade desta nova fase mas piscando um olho as guitarras e ao seu regresso.

Em 9 de Junho de 2003 é lançado o “Hail to the Thief” disco que consolida a banda e da continuidade ao caminho que a banda estava traçando a partir de OK Computer e sendo portanto muito bem aceite pelo publico e pelos media. O álbum é visto também como uma crítica e um ataque ao presidente dos Estados Unidos da América George Bush.

Em 2004 a banda aproveita os concertos no Japão e Austrália e lança um nove EP com dez músicas contendo, musicas ao vivo, remixes e versões diferentes das músicas lançados no último álbum.

Desde então a banda em si tem estado parada, mas os seus elementos tem participado em vários projectos, nos dias de hoje fala-se que estão a preparar o próximo álbum da banda muito esperado pelo público e pela mídia.

Queens Of The Stone Age





O Queens of the Stone Age foi formado a partir das cinzas da banda californiana Kyuss, um nome influente da cena heavy metal que ajudou a constituir uma espécie de sub-gênero, que foi chamado de stoner rock O Kyuss se dissolveu em 1995 e o líder e guitarrista Josh Homme mudou-se para Seattle.
Em Seattle, Josh ingressou no Screaming Trees como segundo guitarrista durante a turnê do álbum Dust de 1996, tendo inclusive participado do festival Lollpalooza em sua última edição com o Trees, tocando ao lado de bandas como Soundgarden e Metallica.


A partir de 1997, com as atividades do Screaming Trees se tornando cada vez mais esparsas, Josh encontra tempo suficiente para trabalhar em um projeto próprio. Foi o início da série "Desert Sessions", sessões experimentais de estúdio onde Josh trabalhou com músicos como Mike Johnson (Dinosaur Jr.), Mark Lanegan (Screaming Trees), Peter Buck (R.E.M.) e Ben Sepherd (Soundgarden). As gravações foram feitas num estúdio caseiro localizado num deserto no interior do estado da Califórnia (terra natal de Josh Homme). Foram seis álbuns extraídos das Desert Sessions, sem nenhum objetivo comercial, mas que acabaram sendo lançados pela gravadora independente Man's Ruin Records. Logo em seguida, Josh reencontra Nick Olivieri, também ex-integrante do Kyuss e juntos resolvem montar outra banda, o Queens of the Stone Age.
Com a ajuda do baterista Alfredo Hernandez, eles retornam a região do deserto para trabalhar o som da nova banda. Embora o som do Queens of the Stone Age, à primeira impressão, relembre o Kyuss, fica bem claro que o QOTSA traz uma proposta diferente, com uma sonoridade mais variada.

O primeiro disco foi financiado pela própria banda e acabou lançado em Setembro de 1998 pela gravadora Loosegroove, de propriedade de Stone Gossard, guitarrista do Pearl Jam. Um acordo entre a Loosegroove e a Roadrunner, permitiu que o disco fosse lançado inclusive no Brasil. O álbum teve uma repercussão impressionante e ajudou a fixar o nome do Queens of the Stone Age como uma das grandes promessas do rock atual. A banda esteve em turnê por quase dois anos, tocando junto com grandes nomes como Bad Religion, Rage Against the Machine, Smashing Pumpkins, Hole e Ween.
Em junho de 2000, o Screaming Trees anuncia o seu fim, deixando Josh exclusivamente dedicado ao QOTSA, que, de volta ao deserto da Califórnia, trabalhava no seu segundo álbum que contaria com várias participações especiais. No mesmo mês é lançado "R", desta vez pela Interscope, uma grande gravadora. O disco, que tem participações de Mark Lanegan e Barrett Martin (Screaming Trees), Rob Ralford (ex-Judas Priest), Pete Stahl entre outros, é recebido com entusiasmo pela crítica, mas não atinge grandes cifras em vendagem, apesar de singles candidatos a hit como "Feelgood Hit of the Summer" e "The Lost Art Of Keeping A Secret". Para o segundo disco, o QOTSA teve dois bateristas, Gene Troutman e Nicky Lucero.
O Queens of the Stone Age embarcou em mais uma exaustiva turnê de dois anos pelo mundo todo, incluíndo uma apresentação no Rock in Rio em janeiro de 2001.
No ano seguinte a banda já estava no estúdio preparando seu terceiro disco. Mark Lanegan se torna um integrante definitivo do grupo, o segundo vocalista, enquanto que na bateria, a banda conta com a participação do ilustre Dave Grohl. Com o disco pronto, o Queens embarca em mais uma trunê, com Lanegan e Grohl. "Songs for the Deaf" é lançado em agosto e o sucesso entre público e crítica é quase unânime.
Em 2004, a banda passa por complicações. Depois de Dave Ghrol retornar ao Foo Fighters (e lançar um disco que possui latentes influências de seu período no Queens), Joey Castillo assume as baquetas do grupo. Mas o tempo fechou quando Josh resolveu demitir Nick Oliveri, alegando estar cansado do comportamento completamente irresponsável de seu companheiro. Mark Lanegan resolve aproveitar e deixar o barco também. É lançado o EP "Stone Age Complication" numa tentativa de abafar a turbulência, enquanto Josh Homme tenta reorganizar a banda para gravar o 4º disco. O atual line-up da banda é Josh Homme, Alain Johannes (multi-instrumentista que já colaborou com nas Desert Sessions e com Chris Cornell), Troy Van Leeuwen (guitarrista, ex-A Perfect Circle) e Joey Castillo.

Limp Bizkit






Uma das bandas mais idolatradas (e odiadas) na cena mundial chama-se Limp Bizkit. Sinômimo de controvérsia e encrenca essa banda se formou em 1994, em Jacksonville, na Flórida. Os amigos Fred Durst e Sam Rivers tiveram a grande idéia de montar uma banda. Sam já tocava baixo então chamou seu primo John Otto pra assumir a batera enquanto Durst cantava e tocava guitarra. Logo apareceu Wes Borland para tocar guitarra e assim surgiu o Limp Bizkit. O nome nojento Limp Bizkit  surgiu de um comentário de um roadie da banda, algo como: "My brain it feels like a limp biscuit".
A banda começou a fazer shows locais até que foram a um show do KoRn e ficaram amigos dos integrantes da banda. Fred Durst, que é tatuador, acabou fazendo tatoos em Fieldy e Head. Nessa oportunidade, Fred entregou a Fieldy uma demo do Limp Bizkit com as músicas "Counterfeit", "Pollution" e "Stuck". Fieldy curtiu o som e mostrou a fita ao produtor Ross Robinson que acabou comentando da banda aqui e alí. Assim apareceram turnês com as bandas House Of Pain e Deftones.



Com o fim do House Of Pain em 96, DJ Lethal entrou para o Limp Bizkit fechando a formação.
Nessa época a banda começou a analisar propostas de gravadoras e acabou por fechar contrato com a Interscope Records. Em 97 saí o debut album, "Three Dollar Bill Y'all", com produção de Ross Robinson e mixagem de Andy Wallace. O álbum foi um sucesso imediato. "Faith", uma versão do hit pop de George Michael virou o hino da banda. Outras músicas com grande destaque foram "Counterfeit" e "Sour".
No ano seguinte o Limp Bizkit entra em uma das melhores turnês da história chamada Family Values 98, tocando por todas américa juntamente com KoRn, Incubus, Ice Cube, Orgy e Rammstein.
"Significant Other" foi o segundo álbum e elevou a banda ao auge da fama. Foi melhor aceito pela crítica em relação a "Three Dollar Bill Y'all" e chegou ao #1 na Billboard. O CD tem participação especial de Jonathan Davis do KoRn, Method Man do Wu-Tang Clan e Scott Weiland do Stone Temple Pilots. O primeiro single é "Nookie", que arrebenta a parada e rola sem parar nas MTVs do mundo todo. Outros singles que ganharam vídeos foram "N 2 Gether Now", "Rearranged" e "Break Stuff", sendo que este último levou o 
MTV Music Awards de melhor clipe de Rock em 2000.







Em sua apresentação no Woodstock 99 ocorreram brigas e quebradeira, problemas pelos quais o Limp Bizkit foi responsabilizado.
Em 2000 a banda toca juntamente com o Cypress Hill na Back To Basics Tour, totalmente financiada pelo programa de troca de mp3 Napster. O interessante dessa turnê era que o shows eram gratuitos.
Ainda em 2000 vem o novo álbum de nome estranho, "Chocolate Starfish And The Hot Dog Flavored Water". O LimpBizkit mais uma vez impressiona lançando dois vídeos ao mesmo tempo, "My Generation" e "Rollin'". Esse álbum ainda conta com o tema de "Missão Impossível 2", "Take a Look Around", com um ótimo vídeo. A faixa "Boiler" também ganhou um vídeo.
2001 vem com novidades, primeiramente um CD de Remixes chamado "New Old Songs" e também a saída do guitarrista Wes Borland da banda.a.