Olá pessoas! este blog que vos escrevo, é mais um pra minha coleção, rsrsrsrs...Mas espero que gostem! Sejam Bem Vindos ao ..UNDERSTANDING..!
terça-feira, 31 de maio de 2011
METADE
(OSWALDO MONTENEGRO) Pra fechar com chave de ouro! lindo poema..
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas outra metade é silencio…
Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor, Apenas respeitadas como única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que ouço, mas outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que mereço.
Que essa tensão que me ocorre por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflicta em meu rosto o doce sorriso que eu lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silencio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba,
E que ninguém tente complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a plateia e a outra metade a canção.
E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade… Também.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
HEAR ME
(Música Autora : ANI LEE)
I need you ...
Hear me when I call you, harass you whispering?
I'm calling your name ...
Cold day and here I am ... expecting the same answer that may never arrived
Hear me, I'm still alone!
Remembering her glance, all I see
In everything that I am still of the little I have left
But listen to me ...
I just want to leave this loneliness that insists on making
me a slave to all
So if free conseguirme
Feel the breeze of freedom again
Meanwhile, it hurts .....
Hear me calling your name
Hear me scream in agony
TRADUÇÃO >>>> OUÇA-ME
Eu preciso de você ...
Ouça-me quando eu te chamo, sussurros te atormentam?
Eu estou chamando seu nome ...
Dia frio e aqui estou eu ... esperando a mesma resposta que talvez nunca chegará
Ouça-me, eu ainda estou sozinha!
Recordando seu olhar,em tudo que eu vejo
Em tudo o que eu ainda sou ,do pouco que me resta
Mas ouça-me ...
Eu só quero deixar essa solidão que insiste em fazer-me escrava de tudo
Então, se conseguir me libertar
Sintirei a brisa da liberdade novamente
Enquanto isso,... dói .....
Ouça-me chamando seu nome
Ouça-me gritar em agonia
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
I need you ...
Hear me when I call you, harass you whispering?
I'm calling your name ...
Cold day and here I am ... expecting the same answer that may never arrived
Hear me, I'm still alone!
Remembering her glance, all I see
In everything that I am still of the little I have left
But listen to me ...
I just want to leave this loneliness that insists on making
me a slave to all
So if free conseguirme
Feel the breeze of freedom again
Meanwhile, it hurts .....
Hear me calling your name
Hear me scream in agony
TRADUÇÃO >>>> OUÇA-ME
Eu preciso de você ...
Ouça-me quando eu te chamo, sussurros te atormentam?
Eu estou chamando seu nome ...
Dia frio e aqui estou eu ... esperando a mesma resposta que talvez nunca chegará
Ouça-me, eu ainda estou sozinha!
Recordando seu olhar,em tudo que eu vejo
Em tudo o que eu ainda sou ,do pouco que me resta
Mas ouça-me ...
Eu só quero deixar essa solidão que insiste em fazer-me escrava de tudo
Então, se conseguir me libertar
Sintirei a brisa da liberdade novamente
Enquanto isso,... dói .....
Ouça-me chamando seu nome
Ouça-me gritar em agonia
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
MINHA GÓTICA SOLIDÃO
(PAUSA, para citar .. frases de filme..)
Eram universos que não se tocavam... , onde as novidades eram poucas e raras vezes
Aconteciam ...Lutando para reprimir a onda de emoção ''
Tudo que via e sentia era bem real
Mas continuava sendo sempre a estranha com segredos
Não era um impulso meu, mas não conseguia lidar com tais diferenças
Eu carregava meu diário onde escrevia meus pensamentos ..
Mas nunca achei que fosse uma forma de me esconder
Não queria que sentissem pena de mim , era só o meu jeito.
domingo, 29 de maio de 2011
AS PALAVRAS QUE NÃO ESCREVO
Mesmo que eu sangre
Mesmo que eu sofra
Ainda sim levarei comigo
Aquela bela e doce voz
Que um dia esteve ao meu lado
Sem dor e sem pecado
E que só queria viver
De tudo que foi e tudo que ainda será.
Meu... tão seu, que quase não existo
De tudo que levou de mim
De tudo que deixou pra mim
As palavras que nem eu sei
Palavras que não escrevo
Que guardadas estão...
E que contigo foram levadas
Junto com tudo aquilo que eu sonhei
E que não vivi...
Por você não estar aqui
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
Leva -Me
(Autora: ANI LEE)
Não há mais flores em meu caminho
Por que tudo vai contra mim, quando eu mais preciso?
Em meus passos apagados pelo vento
Sem trilha, sem rumo, sem destino...
Com o pesar de quem conciêntemente não voltará
Eu sinto o erro pelo qual me julgaste
E sinto ali algo que em mim é real
Então Leva-Me ....
Conduza-me aos teus passos, pois já não tenho os meus
Abrace -Me...
Carregue -me e eu não respiro mais
Por que tudo vai contra os meus sentimentos!
E entrego -me porque é mais forte que eu.
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
Hoje eu nasci..
(Autora: ANI LEE)
Dor no peito, frio em todo corpo
Olhos fragilizados ,de quem nasceu pra si
E eu nasci aos,17 anos.
Levantando aquilo que adormecia em mim
Ela gritava , sozinha,como se eu não soubesse que ela estava ali
Mas eu sabia! eu sempre soube
E esperava a hora certa pela qual fosse despertar.
Então eu nasci , e nasceu de mim o lado mais obscuro que tenho
O lado que os outros julgam
O lado em que todos desaprovam..
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
Fragmento - POR VIDAS E SOMBRAS
''Como céu baço e sangrento de rigores, ao fim da tarde, para o lado do
Marão roqueiro,foi -se acastelando de nuvens negras...''
(vi isso num dicionário muito antigo , já pesquisei e não acho mais em lugar nenhum)
Dor no peito, frio em todo corpo
Olhos fragilizados ,de quem nasceu pra si
E eu nasci aos,17 anos.
Levantando aquilo que adormecia em mim
Ela gritava , sozinha,como se eu não soubesse que ela estava ali
Mas eu sabia! eu sempre soube
E esperava a hora certa pela qual fosse despertar.
Então eu nasci , e nasceu de mim o lado mais obscuro que tenho
O lado que os outros julgam
O lado em que todos desaprovam..
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
Fragmento - POR VIDAS E SOMBRAS
''Como céu baço e sangrento de rigores, ao fim da tarde, para o lado do
Marão roqueiro,foi -se acastelando de nuvens negras...''
(vi isso num dicionário muito antigo , já pesquisei e não acho mais em lugar nenhum)
DA DOR O PERDEDOR
Estava eu sentada, pensando naquela planie aberta
Partilhava meus pensamentos com a natureza
olhava para toda a imensidão, porém discreta
Com o promenor de quem olha as asas de uma borboleta
Tentava não pensar naquilo que ali me trouxera, o medo
De volta a viver toda a miséria do passado distante
Aquela dor de quem ama e é deixado a pensar acordado
Com pavor de reagir a ferida aberta , forte , fria e constante
Mas aquilo que ali me trouxera eram mágoas passadas
Um novo caminho bem perto de mim me fazia deslizar pelas águas
Do reino da vida, que morta avançava sobre meus pés , e me levou até a tal porta
Ela , a morte ,gostava de me tomar pelas mãos enquanto
Eu; criança pisava todos os seus passos como se o caminho fosse meu
Mas quando passei aquela porta e vi o que por tras se escondia ,cai, mas morta.
Partilhava meus pensamentos com a natureza
olhava para toda a imensidão, porém discreta
Com o promenor de quem olha as asas de uma borboleta
Tentava não pensar naquilo que ali me trouxera, o medo
De volta a viver toda a miséria do passado distante
Aquela dor de quem ama e é deixado a pensar acordado
Com pavor de reagir a ferida aberta , forte , fria e constante
Mas aquilo que ali me trouxera eram mágoas passadas
Um novo caminho bem perto de mim me fazia deslizar pelas águas
Do reino da vida, que morta avançava sobre meus pés , e me levou até a tal porta
Ela , a morte ,gostava de me tomar pelas mãos enquanto
Eu; criança pisava todos os seus passos como se o caminho fosse meu
Mas quando passei aquela porta e vi o que por tras se escondia ,cai, mas morta.
sábado, 28 de maio de 2011
SOLITÁRIO
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
-- Velho caixão a carregar destroços --
Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
-- Velho caixão a carregar destroços --
Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Distante de mim..
(Autora: Ani Lee)
Ao ver você partir sem mim
Sinto que não posso deixa-lo ir
Você é meu sonho e meu desejo
Ao ver nossa história definhar-se
Sei que não posso impedir
Você é minha paixão e meus sonhos perdidos
Eu preciso ter você
Por que fico em pedaços sempre que você está longe de mim
Eu preciso da sua segurança e seu apoio
Você é tudo, é meu infinito...
Por que ainda te amo
Você é meu tudo... e todos os desejos que consegui realizar
E estará sempre em meu coração
É essa a solidão que me assombra quando você não está por perto
Porquanto derramo minhas lágrimas por nós
Porém essa distância seja tão próxima de nós
Pra mim você é udo
E todos os desejos que eu queria ter realizado
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
Loneliness
Only then .... Who loves you, you'll love the joy and happiness andwell ... leaving behind all the loneliness of a day .. And in time the answers to life
Sinto que não posso deixa-lo ir
Você é meu sonho e meu desejo
Ao ver nossa história definhar-se
Sei que não posso impedir
Você é minha paixão e meus sonhos perdidos
Eu preciso ter você
Por que fico em pedaços sempre que você está longe de mim
Eu preciso da sua segurança e seu apoio
Você é tudo, é meu infinito...
Por que ainda te amo
Você é meu tudo... e todos os desejos que consegui realizar
E estará sempre em meu coração
É essa a solidão que me assombra quando você não está por perto
Porquanto derramo minhas lágrimas por nós
Porém essa distância seja tão próxima de nós
Pra mim você é udo
E todos os desejos que eu queria ter realizado
''Este poema é próprio não esqueça de por o nome do autor''
Loneliness
A lonely heart is a bottomless pit
A tunnel with no way out
It is a bitter heart, full of wounds
And the only solution is .............. have anybody on heart
To then allow all your fears, anxieties and feelings are gone
Only then .... Who loves you, you'll love the joy and happiness andwell ... leaving behind all the loneliness of a day .. And in time the answers to life
And so will not only feel
Maybe then darkness and death I abriguemcom corforto
Maybe one day someone will look at me differently, maybe even alook of loneliness But True
A look of love who has a look at coraçãocom solitáriode emotion.
Mês de Poemas - Coisas De ÁLVARES DE AZEVEDO
Se Eu Morresse Amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Por que mentias?
Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez- a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito!
Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que dove n'alva
Acorda a natureza mais loucã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
Por que mentias?
Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! Sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez- a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito!
Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?
"O vento sobre tuas asas"
Te desperto enquanto seguro tua mão
Você não me vê,mas ainda assim consegues me sentir
Abra seus olhos e veja que não sou tua imaginação
Desperta dos longínquos recantos de tua inércia
Olha à tua volta e verás que teus sonhos são reais
Reais como o som da minha voz à chamar teu nome
Desperta anjo que a escuridão não é o repouso de tuas asas
Teus sonhos anseiam por serem livres,não os enjaulem no esquecimento
Ainda não é o tempo de teu ùltimo respirar e fechar de olhos
consegues ver aquele tão longe pequeno ponto de luz à tua frente
Sozinho e esquecido por incontáveis tempos em meio à essa escuridão
Abra tuas asas e voa de encontro à ele e tomá-lo para ti
E jamais esqueçás de teu nome...luz à qual chamam de esperança!
Autor: Leandro Alves(Amigo>>> considero como 'PAI'' Leandro Álves o meu pai ''Bruxo'') rsrsrs
Carlos Drummond de Andrade
Satânico é meu pensamento a teu respeito,
e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo que me
fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava
em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo
nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente
indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me
sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia
ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas
irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma
cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar
com avidez e força .Quero te apertar com todas as
forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir
sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!!
(Carlos Drummond de Andrade)
''Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz''
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz''
Eu respiro o perfume do lírio
do campo
Que já não sustenta mais de
angústia
Sangram as lágrimas que
caem...
Suspira à saudade que varre
as lembranças..
Quero cair...
Quero me jogar ao longe onde
nada mais me acolherá
Quero derramar sozinha
minhas lágrimas
Como o lírio, quero me
isolar...
Mesmo que eu sangre até a
sublime morte...
Quero deitar-me sob a terra e
observar a beleza de estar
vulnerável e sozinha
Ser absorvida para seu
interior
Ser parte da sua essência
É tudo que quero e penso
em sentir
Em meus mais profundos
momentos de desespero
Quando minha alma exala o
som da morte
Ao mesmo implícita o desejo de
estar permeando a beleza vivida
aos antepassados
Um desejo que arde...
Que anseia a interromper esse
sentimento
Mas que não tem forças para
lutar a isso...
A esperança que resta não
basta...
Liga-se a mim por apenas um
trêmulo fio
Que a qualquer momento, assim
como minha vida, poderá
se romper.
Cultura Gótica
A cultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas no Brasil) é uma cultura contemporânea presente em muitos países. Teve início no Reino Unido durante o final dadécada de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A cultura gótica abrange um estilo de vida, estando a ela associados, principalmente, gostos musicais dos anos 80 até o presente (darkwave/gothic rock, ebm, industrial, etc.), estética (visual, “moda”, vestuário, etc) com maquilhagem e penteados alternativos (cabelos coloridos, desfiados, desarrumados) e uma certa “bagagem” filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria traduz-se em vários estilos de vestuário, desdedeath rock, punk, renascentista e vitoriano, ou combinações dos anteriores,essencialmente baseados no negro, muitas vezes com adições coloridas e cheias de acessórios baseadas em filmes futuristas no caso dos cyber goths.
Religião e simbolismo
O gótico/darkwave é uma cultura laica[carece de fontes?], ou seja, não é integrada à qualquer religião. Alguns pensam que os góticos estão diretamente ligados à esoterismo,anticristianismo. Cada membro é livre para a escolha de crenças em qualquer tipo de deus, porém, no gótico não se encontram pessoas dispostas a seguir religião que implique no apego a qualquer tipo de dogmas,ou seja,religiões opressoras que impedem ás pessoas de agir de acordo com o que realmente pensam, regras onde se propõe o que deve vestir, ler, crer ou fazer[carece de fontes?]. Isso não faz de um gótico ateu,este prega liberdade de expressão e o livre arbítrio.Por isso desconfie quando um wannabe(falso gótico),começa a dizer que todo gótico é ateu,satanico ou qualquer coisa do tipo. Algum recurso de preâmbulo religioso é utilizado como temática, para músicas ou estética. Um crucifixo, por exemplo, pode, teatralmente, simbolizar a tortura (Crucio = tortura), pois a cruz foi cunhada em Roma, como instrumento para tal, antes mesmo do nascimento de Cristo. Simbolicamente no sentido de estetica não vem totalmente ligado a música,as vestes góticas vieram de acordo com a ideologia a que ele pertence.
Atualidade
Nos dias de hoje há góticos fiéis aos anos 80, que dizem que o movimento acabou nos anos 90, e os mais ecléticos que gostam tanto da old school goth como da cena atual.
O que importa é não fazer confusão, no quesito musical a cena evoluiu muito e bandas novas surgem todos os dias com sonoridades ligadas à música gótica consideradas de ótima qualidade. Como tudo, a música gótica passou por inovações, mas há quem diga que o metal gótico é uma delas. O que pode se ver que é uma afirmação indubitavelmente mentirosa, pois pode se perceber que ao longo da história o gótico segue uma vertente rock que nunca se encontrou com o metal.
A música a que se faz referência pode até fazer uso de algum elemento da cultura Gótica, mas na verdade é uma apelação comercial, e como se sabe, tudo que é comercializável corre o risco de sumir. Tal qual os beats dos anos 60, a Cultura Gótica poderia entrar em decadência se estivesse mesmo ligada à tal superficialidade.
Como todos sabem esse tipo de música representa sempre apenas febre, uma moda e se dos anos 80 para cá a cena gótica tem continuando bem viva, ainda que tenha se tornado extremamente Underground (nos anos 80 com a transição do Punk para o New Wave ou Pós-Punk era mais uma miscelânia Pop, como se sabe), seria muito estranho que se rendesse ao que chamamos “exegência de merdado”, pois as gravadoras fazem o que acham que o público vai ouvir, ainda que isso custe a liberdade do artista.
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