Estava eu sentada, pensando naquela planie aberta
Partilhava meus pensamentos com a natureza
olhava para toda a imensidão, porém discreta
Com o promenor de quem olha as asas de uma borboleta
Tentava não pensar naquilo que ali me trouxera, o medo
De volta a viver toda a miséria do passado distante
Aquela dor de quem ama e é deixado a pensar acordado
Com pavor de reagir a ferida aberta , forte , fria e constante
Mas aquilo que ali me trouxera eram mágoas passadas
Um novo caminho bem perto de mim me fazia deslizar pelas águas
Do reino da vida, que morta avançava sobre meus pés , e me levou até a tal porta
Ela , a morte ,gostava de me tomar pelas mãos enquanto
Eu; criança pisava todos os seus passos como se o caminho fosse meu
Mas quando passei aquela porta e vi o que por tras se escondia ,cai, mas morta.
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