John Francis Bongiovi Junior nasceu no dia 02 de março de 1962, em New Jersey, Estados Unidos.
Ele ganhou sua primeira guitarra no Natal aos sete anos, e logo se interessou por compor músicas. Sua primeira banda local se chamava Starz, e foi formada ainda quando estava na escola.
Depois de uma pequena apresentação, eles mudaram o nome para Raze, bandinha que também teve uma curta duração. Na seqüência, ele formou um outro grupo, chamado Atlantic City Expressway (mais conhecido por ACE), que se tornou popular na cena local de clubes de Nova Jersey.
Com ACE, John se encontrou com um talentoso tecladista de nome David Rashbaum. Mais uma vez, as coisas pareciam não estar dando certo, e o grupo se desintegrou. John, então, seguiu em frente e se transformou no frontman de outro grupo, o The Rest, que também não deu certo.
Em setembro de 1980, ele conseguiu um emprego no Power Station Studios, em Nova York, cujo proprietário era um primo chamado Tony Bongiovi. Naquela época, o estúdio era usado por gente como Mick Jagger, Stones, David Bowie e Aerosmith. Toda vez que aparecia um desses artistas famosos, John Bongiovi não perdia sequer uma oportunidade de ficar observando e aprendendo. E ele realmente começou de baixo, fazendo papel de “pau pra toda obra”. Jonh providenciava lanches, café, cigarros, tudo. Até varria o estúdio.
Enquanto isso, ele colocava tudo o que aprendia em suas próprias demo tapes e aproveitava as horas em que ninguém estava usando o estúdio para trabalhar em seu disco imaginário (tudo foi pirateado e lançado há pouco tempo, com o nome “The Power Station Years”). Lá por volta do Natal de 1982, uma fita intitulada “Johnny B”, com uma canção chamada “Runaway”, entre outras, começou a circular por Nova York. As gravadoras começaram a se interessar e um show case foi marcado para John e seus amigos (agora como The Wild Ones) tocarem. Nele, estavam o tecladista David Rashbaum, o futuro guitarrista do Skid Row, Dave “Snake” Sabo e o baixista Hugh MacDonald, que entrará mais tarde na história.
O local era o The Ritz, e na ocasião eles abririam o show de Southside Johnny & The Asbury Dukes. O que era para ser a melhor coisa que ele tinha feito até então, acabou se tornando um desastre e praticamente encerrou com as chances de decolar uma carreira mesmo sem ter um disco lançado. Percebendo que em Nova York não conseguiria muita coisa, e com a determinação de mostrar a todos que eles estavam errados, John e David se mudaram para Los Angeles. O trabalho agora era distribuir fitas para todas as pessoas possíveis que pudessem dar uma força, como agentes, proprietários de clubes, pessoal de gravadoras. O resultado foi algumas apresentações agendadas e uma dezena de “talvez”. Em menos de um mês, ele estava de volta em casa.
No começo de 1983, duas gravadoras estavam brigando pela assinatura de John em um contrato: Atlantic e PolyGram. Em 01 de Julho do mesmo ano, a PolyGram venceu a batalha e assinou com John. Foi após isso que o John se tornou Jon, tirando o ‘H’ de seu primeiro nome. Ele decidiu também que precisava de uma banda com formação estável e, para facilitar para os norte-americanos, mudou seu nome e da banda de “Bongiovi” para “Bon Jovi”. Desta vez, os músicos que o acompanharam eram o guitarrista Richie Sambora e seu amigo baterista Tico Torres, o baixista Alec John Such e o tecladista David Rashbaum, amigo de Jon B
on Jovi há muito tempo atrás
John não sabia qual próximo passo dar. Parecia que tudo voltara à estaca zero. Foi aí que o engenheiro assistente do Power Station Studio, Ray Willhard, conseguiu colocar a versão de “Runaway” (do the Wild Ones) em um concurso de uma rádio local, a WAPP, chamado “From Rock to Richies”. A faixa ganhou e acabou entrando em uma coletânea que a rádio veio a lançar. De repente, The Wild Ones deixava de ser uma desconhecida e obscura banda para se tornar um dos grupos mais promissores e sem contrato.
Richie lembra-se muito bem dessa época. Ele conta que estava em um clube vendo Jon tocar, e disse ao vocalista que o considerava o melhor frontman que via há anos, e que ele próprio era o melhor guitarrista, e que os dois precisavam trabalhar juntos. Em princípio, Jon foi cético. Mas depois de tocarem a primeira música, no primeiro ensaio juntos, os dois perceberam que formavam uma dupla perfeita.
Eles tiveram apenas uma pausa para assinar um contrato de empresariamento com a companhia McGhee Entertainment, e depois seguiram para a primeira turnê, ou melhor, alguns showzinhos enquanto trabalhavam em material novo. Apelidada de Stationwagon Tour, ela até incluiu uma apresentação como banda de abertura do ZZ Top, no famoso Madison Square Garden, em Nova York. Voltaram para o Power Station Studio trazendo mais experiência, reconhecimento e um pequeno número de fãs, e começaram a gravar o primeiro disco, com Tony Bongiovi e Lance Quinn na produção.
O álbum, que originalmente iria se chamar “Tough Talk”, mas que saiu com o nome de “Bon Jovi”, foi lançado em Janeiro de 1984, nos Estados Unidos. Na Inglaterra, o disco sairia meses mais tarde. O single de “Runaway” chegou na 39a. posição, enquanto que o disco alcançava número 43. Na Inglaterra, o álbum chegou na 71a. posição.
A turnê pelos Estados Unidos foi juntamente com os alemães do Scorpions e na Inglaterra e Europa, eles abriram para o Kiss (que estava de guitarrista novo na época, Bruce Kulick). Isto deu a eles uma experiência definitiva e ajudou a consolidar uma fiel e seguidora legião de fãs. Além disso, a banda podia ser vista em diversos segmentos. As revistas dedicadas ao rock mostravam o novo grupo que começava a ganhar destaque, e outras, de apelo mais pop, davam espaço em suas páginas ao rosto bonito de Jon.
Duas mudanças marcaram o lançamento do segundo disco, “7800° Farenheit” (a temperatura em que um vulcão entra em erupção). Primeiro, o tecladista David Rashbaum mudou seu nome para David Bryan. A outra é que Jon entrou em discussão com seu primo Tony Bongiovi sobre problemas financeiros, e a situação teve de ser resolvida de maneira judicial. Então, sem o estúdio em que gravaram o primeiro disco, o grupo seguiu para a Filadélfia juntamente com Lance Quinn, para trabalhar no The Warehouse Studios.
Esse álbum foi lançado em Abril de 1985, e era mais obscuro que o seu anterior, nada do que seu público, gravadora e críticos estavam esperando. Mas as vendas de “7800° Farenheit” foram muito bem, e o grupo ganhou o primeiro disco de ouro nos Estados Unidos pela vendagem superior a 500 mil cópias. A turnê agora era com o Ratt, que estava muito bem nos EUA, com shows em grandes locais, como estádios, chamando a atenção da imprensa.
Na Inglaterra, eles já eram a atração principal dos shows. E se o segundo álbum da banda não era lá essas coisas, comercialmente falando, a banda conseguiu um lugar no importante Castle Donington Monsters of Rock festival, em agosto. Foi um momento de glória, com Marillion e ZZ Top fechando a noite, após shows de Magnum, Ratt e Metallica (que ainda não era tão conhecido no cenário do rock).
Um mês antes, nos Estados Unidos, Bon Jovi apareceu no festival de caridade Farm Aid, em Montana, organizado por John Cougar Mellencamp e Willie Nelson. Eles tocaram para 83 mil pessoas, além de mais alguns milhões de espectadores que assistiram ao show pela televisão. Tocaram uma música nova, composta justamente para esta ocasião, chamada “Heart of America” (“Coração da América”). A banda estava subindo, mas a gravadora começou a pressionar, chegando a haver boatos de que a banda seria despedida pela baixa venda de “7800° Farenheit”, onde os empresários esperavam bem mais.
Músicas selecionadas e co-escritas com Desmond Child (indicado por Gene Simmons, baixista do Kiss, durante a turnê que fizeram juntos), o grupo seguiu para o Little Mountain Studios, em Vancouver, para gravar com o produtor canadense Bruce Fairburn. O resultado foi o clássico “Slippery When Wet”, lançado em agosto de 1986, disco que contém vários hits dos anos 80. Até hoje, o disco já passou dos 18 milhões de cópias vendidas, ficou duas vezes em 1o. lugar nas paradas americanas e alcançou o número seis na Inglaterra, além de ter dois singles na 1a. posição dos EUA: “You Give Love a Bad Name” e “Livin’ On a Prayer”. “Slippery When Wet” se tornou rapidamente o típico álbum que pode ter todas suas faixas tocadas nas rádios e fez a turnê mundial começar rapidamente e durar 17 meses.
Ironicamente, quando o disco começou a render, eles estavam na estrada nos Estados Unidos, abrindo para uma banda chamada 38 Special. O sucesso do álbum fez com que o grupo parasse de apenas abrir shows de outros grupos e começasse a vender suas próprias turnês. E assim aconteceu, era uma turnê atrás da outra. O grupo continuou tocando de 86 a 87, e o cansaço era superado pelos compromissos firmados. E uma data especial desta turnê aconteceu novamente no Castle Donington Monsters of Rock Festival.
Desta vez, o Bon Jovi era a atração principal, e o público, de 80 mil pessoas (um dos maiores de toda a história do evento), ainda pode ver as bandas Dio, Metallica, Anthrax, W.A.S.P. e Cinderella. No total, a turnê envolveu cerca de 200 shows e pouco mais de 30 milhões de dólares. Apesar disso, a banda não descansava. No Natal daquele mesmo ano, Jon e Richie já tinha algumas canções prontas para um novo disco, e no começo de 1988 e banda voltou para Vancouver.
Mais uma vez reunidos com Bruce Fairburn no Little Mountain Studios, a idéia original era a de gravar um disco duplo chamado “Sons of Beaches”, mas, por insistência do empresário da banda, os planos foram mudados. Em outubro de 1988, foi lançado “New Jersey”.
Este álbum foi um enorme sucesso, alcançando o topo das paradas dos dois lados do Atlântico, e músicas como “Bad Medicine”, o primeiro single, e “Lay your Hands on Me” se tornaram partes importantes dos shows da banda. Mostrando uma capacidade ilimitada de trabalho, a banda caiu novamente na estrada para uma turnê que duraria outros 16 meses, com cerca de 237 shows, sendo uma das mais importantes a apresentação no Giants Stadium na cidade natal de Nova Jersey, com a participação de Billy Squier, de quem o Bon Jovi já havia aberto um show e que produziu uma das primeiras demos de Jon.
Em agosto de 1989, a banda tocou no Milton Keynes Bowl, na Inglaterra, sendo a atração principal de um evento que contava com as bandas Europe, Vixen (só de garotas) e Skid Row, do ex-guitarrista e amigo Dave “Snake” Sabo. No final, Steven Tyler e Joe Perry, vocalista e guitarrista do Aerosmith, respectivamente, subiram ao palco para uma jam com o Bon Jovi, tocando a clássica “Train Kept a Rollin’”. Com o Castle Donington Monsters of Rock Festival daquele ano cancelado, esse show ficou marcado como o mais importante de 1989.
E foi nesse mesmo ano que Jon finalmente casou com sua ex-colega de escola, a namorada de adolescência Dorothea Hurley, no dia 29 de abril, em Las Vegas. Nos dias 12 e 13 de agosto, a banda foi a principal atração em dois shows em Moscou, tocando para 70 mil pessoas no Olympic Lenin Stadium. Os shows foram creditados como Moscow Music Peace Festival, um evento organizado pelo empresário de Jon, Don McGhee, cumprindo uma sentença por ter infrigido a lei anos atrás, quando lançou um álbum chamado “Stairway to Heaven/Highway to Hell”, trazendo bandas fazendo covers de artistas que morreram por causa do uso abusivo de drogas. O Bon Jovi gravou “The Boys are Back in Town”, do Thin Lizzy, banda da qual Jon adorava o baixista e vocalista Phil Lynott, que morreu em dezembro de 1985 por causa das drogas.
Este show de Moscou foi marcado por uma briga nos bastidores. Quando todas as outras bandas (Mötley Crue, Ozzy Osbourne, Scorpions, Skid Row e Cinderella), sabendo que, mesmo com o Bon Jovi fechando a noite, não haveria banda principal, descobriram que só o Bon Jovi poderia usar fogos de artifício no show, o Mötley Crue começou a reclamar de sua escalação no show. Rolou até uma briga corporal entre o baterista da banda, Tommy Lee, e o empresário Don McGhee, que também cuidava dos negócios do Mötley.
Depois do estrondoso sucesso de New Jersey, era hora de tirar uma folga. Jon, um workaholic confesso, não gostou da idéia. Aceitou o convite para fazer a trilha sonora do filme “Young Guns II” (“Jovem Demais para Morrer”), filme protagonizado por Emilio Estevez, Keifer Sutherland e Lou Diamond Phillips. Ele escreveu todo o material sozinho e não chamou nenhum integrante do Bon Jovi para tocar, escalando grandes músicos, sendo estes Jeff Beck, Little Richard, Elton John, Aldo Nova, Kenny Aronoff (de John Mellencamp), Randy Jackson (do Journey), Benmont Tench (do The Heartbreakers), Danny Kortchmar, Lou Diamond Phillips, Robbin Crosby (do Ratt) e Waddy Wachtel (de Stevie Nicks), para tocar no disco.
Esse álbum foi lançado no verão americano de 1990 e foi rapidamente aclamado com sucesso, com as vendagens chegando a dois milhões de cópias só nos Estados Unidos. O maior destaque era a música “Blaze of Glory”, que chegou a ser indicada a um Oscar como trilha sonora do filme “Young Guns”. Nessa mesma época, Jon Bon Jovi anunciava que estava montando sua própria gravadora, que se chamaria Underground, mas que passou para Jambco. Os dois primeiros contratados eram Bill Falcon e Aldo Nova, que lançou um disco em 1991, chamado Blood on the Bricks. Infelizmente, nenhum dos dois artistas conseguiram ter um impacto comercial considerável, mas agora a Jambo já estava pronta para abrigar o Bon Jovi e todos os projetos futuros.
Enquanto Jon estava ocupado com essas diversas atividades, o guitarrista Richie Sambora achou tempo para escrever e produzir um disco solo, juntamente com Neil Dorfsman, do Dire Straits. “Stranger in this Town” mostrava um guitarrista com uma boa voz e todo um sentimento voltado para o blues rock. O álbum trazia Richie tocando com o Bon Jovi, mas sem Jon, que se recusou a trabalhar no projeto solo de Richie, dizendo que esse era um trabalho que deveria ter a cara do guitarrista, e não da banda, além de Eric Clapton. Infelizmente, o álbum, lançado em 1991, não teve um grande sucesso de vendas, mas foi uma grande oportunidade para Richie explorar seu potencial como músico.
Chegou um momento em que as coisas estavam na seguinte situação: Jon estava muito bem na carreira solo, apesar de “Young Guns II” ter sido uma trilha sonora, parecendo que iria entrar em carreira solo e fazer seu próprio álbum. Brigas e desentendimentos entre Jon e Richie vieram a público e deixavam mais longe a possibilidade de volta da banda. No final, a banda se reuniu no final de 1990 para fazer uma turnê de três semanas pelo Japão, junto do Skid Row. Nessa mesma época o vocalista do Skid Row Sebastian Bach também fez algumas acusações contra o bon Jovi, o que criou um certo clima tenso no ar. Apesar disso, a situação com o tempo foi contornada.
O Bon Jovi estava mais uma vez reunido em estúdio, e com a produção de Bob Rock foi lançado “Keep the Faith”, após seis meses gravando. O Bon Jovi não estava apenas de volta, como também apresentava um visual mais moderno, pronto para detonar nos anos 90.
Lançado em outubro de 92, a úlbum vendeu horrores no mundo inteiro. Na Europa, o grupo estava maior do que nunca. Durante o mês de setembro de 1993, eles lotaram duas noites no Milton Keynes Bowl (Inglaterra), com as aberturas de Manic Street Preachers, Billy Idol e Little Angels. Mas alguns compromissos que envolviam Jon, Tico e Richie deixaram de fora David e Alex. O primeiro porque sua esposa tinha acabado de dar a luz a gêmeos. O outro, por causas até hoje não muito bem explicadas, que o afastaram definitivamente do grupo. Foi nessa mesma época que os Jon, Richie e Tico fizeram história na MTV, tocando “Bed of Roses”, “Livin’ On a Prayer” e “Wanted Dead or Alive” acusticamente, quando a emissora propunha uma pequena apresentação, surpreendendo todos espectadores, fãs e diretores da MTV.
Em outubro de 1994, o grupo lança uma coletânea com o nome de “Cross Road”. Mais uma vez, sucesso de vendas, com mais de um milhão de cópias apenas na Inglaterra em seu lançamento. Trazia três músicas inéditas: a balada “Always”, “Someday I’ll be Saturday Night” e “Prayer ’94″, uma nova e diferente versão de “Livin’ On a Prayer”, dessa vez acústica. Na Inglaterra, Jon anuncia que vai participar de um filme chamado “Moonlight & Valentino”, que, na verdade, seria apenas o primeiro de uma série de filmes para o cinema, onde o vocalista mostrou que também poderia se dar muito bem. No final de 1994, a banda se junta novamente para lançar material novo, e Richie se casa com a atriz Heather Locklear.
O grupo então lança “These Days”, e cai logo na estrada para promover o álbum. Assim, fazem três noites seguidas no Wembley Stadium, algo que apenas os Rolling Stones tinham feito. No baixo, agora, Hugh MacDonald, aquele mesmo que gravara a primeira versão da música “Runaway”.
Depois de findada a longa turnê, cada integrante foi seguir seu caminho, para mais um “descanso”. Assim, Jon Bon Jovi lança “Destination Anywhere”, em disco e em vídeo (como filme), onde ele contracena com atrizes como Demi Moore e Whoopi Goldberg. Continuaria a contracenar em filmes, além de começar a carreira de modelo fotográfico, posando até para Armani e Gucci. Tico Torres aproveita esse mesmo tempo para relaxar e descobre um novo passatempo, a pintura. Richie lança seu segundo disco solo, “Undiscovered Soul”, com raízes country, de blues e, é claro, de rock. David Bryan lança seu primeiro álbum solo, intitulado “On a Full Moon”, onde ele mostra suas raízes clássicas em 14 músicas instrumentais, a maioria somente com o piano, em algumas faixas acompanhadas por um baixo e uma bateria leves. A única surpresa é no final a versão de In These Arms, do álbum Keep the Faith, no piano, com o próprio David cantando.
Em 2000, é lançado “Crush”, que tem como carro chefe a música “It’s My Life”. O álbum vendeu mais de 8 milhões de copias no mundo todo e deixou a banda no topo das paradas novamente. Devido ao sucesso do álbum, a banda cai na estrada em mais uma turnê mundial. Em 2001 é lançado o primeiro álbum ao vivo do Bon Jovi, “One Wild Night – Live: 1985 – 2001″, seguido de mais uma turne mundial.
Em setembro de 2002 a banda lança “Bounce”. Após lançar o sucesso “Everyday” a banda volta ao Brasil para um showcase no Fantástico da Rede Globo e volta aos EUA para as férias de final de ano. Em seguida vão ao Japão, Europa e EUA novamente.
De “Bounce” podemos destacar os hits “Everyday”, “Misunderstood” e “All About Loving You”, que fizeram a banda voltar às paradas do mundo inteiro, inclusive no Brasil com o sucesso de “Misunderstood”, que entrou até na trilha sonora da novela das 8 da Globo “Mulheres Apaixonadas”.
Após terminar com chave de ouro a turnê mundial com duas noites de shows sold-out em New Jersey (terra natal da banda) o plano era lançar o tão esperado album totalmente acústico gravado no Japão em Janeiro de 2003. Mas houve uma mudança muito grande de planos. Após conhecerem o produtor Patrick Leonard (especialista em acústicos que trabalhou com grandes nomes da música, como por exemplo Madonna) desistiram de lançar o show do Japão e aceitaram a idéia de Patrick, que era de regravar os grandes hits da banda num formato semi-acústico. Jon e a banda gostaram muito dessa possiblidadade e voltaram para o estúdio. Em aproximadamente 3 meses o disco estava pronto. Além dos grandes hits do Bon Jovi em um versão desplugada, o album ainda deveria incluir mais duas faixas inéditas (“Last Man Stading” e “Thielf of Hearts”) que a banda decidiu tirar do álbum de última hora. O album, chamado “This Left Feels Right”, não agradou muito à crítica nem aos fãs mais antigos da banda, mas mesmo assim obteve boas vendagens, chegando à 14ª posição na parada da Billboard em seu lançamento.
No começo de 2004, foi lançado o DVD “This Left Feels Right Live”, que foi a única performance ao vivo desse álbum. Segundo a banda seria inviável fazer uma turnê, pois foram usados diversos instrumentos e sons diferentes em sua gravação. O DVD, gravado em um cassino de Atlantic City (New Jersey) ainda incluiu as duas músicas inéditas que não entraram para o álbum.
A expectativa agora fica por conta de um Box-Set comemorativo dos 20 anos de carreira da banda, previsto para ser lançado no final de 2004. Segundo Jon Bon Jovi, o box-set deverá vir com 4 CD´s de demos e sobras de estúdio totalmente inéditas, que nunca ninguém ouviu antes. Também é esperado um DVD só de imagens de bastidores gravada pelo pessoal da banda ao longo de toda sua carreira.
Os filmes “U-571 – A Batalha Do Atlântico” e a sequência de “Vampiros de John Carpenter” foram os últimos filmes de Jon Bon Jovi para o cinema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário